ILÊ ASÉ ADÉ WÙRÁ

NOSSA CASA É COORDENADO PELO BABÁ EDUARDO TI OSUN. SOMOS DESCENDENTES DO ASÉ DA ILHA AMARELA, BISNETOS DO Sr. OTÁVIO E NETOS DE DONA GERSONITA TI ESÚ. TEMOS POR OBJETIVO DIVULGAR NOSSA PRÁTICA RELIGIOSA ALÉM DE PRESTAR SERVIÇOS FILANTRÓPICOS A COMUNIDADES CARENTES.

Est. do Catruz, nº 651 - Pedra de Guaratiba - Rio de Janeiro - RJ - Tel.: (21) 2549-0751
ILÊ ASÉ ADÉ WÙRÁ

quinta-feira, 26 de maio de 2011

TRADUÇÃO DO ORIKI LOGUN

Logun-Edé, jovem caçador, jovem guerreiro
Um orgulhoso que fica infeliz quando outro um outro fica contente
É difícil fazer um corda com as folhas espinhosas da urtiga
Montado de cavalinho sobre as costas de sua mãe
Ele é sozinho, ele é muito bonito
Até a voz dele é agradável
Não se coloca as mãos sobre o seu peito
Ele tem um peito que atrai as mãos das pessoas
Ele vai dormir sobre o coqueiro
Homem esbelto
O careca presta atenção à pedra atirada certeiramente
Ele acha duzentas esteiras para dormir na floresta
Acordá-lo bem é o suficiente
Nós somente o vemos e o abraçamos como se ele fosse uma sombra
Somente por Orunmila nós o tocamos, mas ele não responde
Ele tem um nome como Soponna /
É difícil alguém mau chamar-se Soponna
Devedor que faz pouco caso
Devedor que anda gingando displicentemente
Ele é um louco que quebra a cerca com a cabeça
Ele bate com seu papo na árvore de Ijebu
Ele quebrou sete papos com o seu papo
A segunda mulher diz Ele para usar um pente no papo (para desinchar o papo)
Um louco que diz que o procurem lá fora na encruzilhada
Aquele que tem orquite ( inflamação dos testículos) e dorme profundamente
Ele tem o frescor da folha de odundun
Altivo como o carneiro
Foi pessoa amável anteontem
Ele carrega um talismã que ele espalha sobre o seu corpo como um preguiçoso
Ele carrega um talismã e briga com o filho do feiticeiro dando socos
Ele veste boas roupas
Com um pedaço de madeira muito pontudo ele fere o olho de um outro
Rápido como aquele que passa atrás de um campo sem agir como um ladrão
Ele destrói a casa de um homem mau e com o material cobre a sua
Ele tem olhos muito aguçados
Ele acha uma pena de coruja e a prende em sua roupa
Ele é ciumento e anda "gingando" displicentemente
Ele recolhe as ervas as trás
Ele recolhe as ervas as trás
Ele anda "gingando" desengonçado para ir ao pátio interior de um outro mercado
A chuva bate na folha de cobrir telhados e faz ruído
Ele mata o malfeitor na casa de um outro malfeitor
Ele recolhe o corpo na casa e empina o nariz
O preguiçoso está satisfeito entre os passantes
Ele é belo até nos olhos
Homem muito belo
Ele coloca um grande pedaço de carne no molho do patrão
Ele conhece o caminho runsun redenreden
Ele conhece o caminho do campo e não vai lá
Ele está ao lado do dono dos obi e não os compra para comer
O gavião pega o frango pelas penas
A noite coisa sagrada, de manhã coisa sagrada /
Ele briga com qualquer um e ri de maneira diferente
Ele tem o hábito de andar como a um bêbado embriagado
Sessenta contas não podem rodear o pescoço de um papudo
O papudo come no inchaço de sua garganta
Ele quebra o papo do pescoço daquele que o possui
Ele dá rapidamente crianças às mulheres estéreis
Ele guarda seus talismãs numa pequena cabaça
Duas vezes assim coisa sagrada
Rápido como alguém que parte
A proibição do pássaro branco é o pano branco
Ele mexe os braços fantasiosamente
Marido de Ahotomi
Marido de Fegbejoloro
Marido de Onikunoro
Marido de Adapatila
Bem desperto, ele acorda de manhã já com o arco e flecha no pescoço
Como um louco ele se debate para colocar os joelhos no chão, como o carneiro
Marido de Ameri que dá mêdo
Leopardo de pele bonita
Ele expulsa a infelicidade do corpo de alguém que tem infelicidade
Assim ele diz e assim ele faz
Orgulhoso que possui um corpo muito belo.

ORIKI LOGUN

L’Ogun Edé, Kekere Odé, Kekere Ogun
Ganagana bi ninu elomi ninu
se okùn soro èsinsin
Tima li ehin yeye re
Okansoso gudugu
Oda di ohùn
O ko ele pé li aiya
Ala aiya rere fi owó kan
Ajoji de órun idi agban
Ajongolo Okunrin
Apari o kilo òkò tímotímo
O ri gbá té sùn li egan
O tó bi won ti ji re re
A ri gbamu ojiji
OkansosOrunmila a wa kan mà dahun
O je oruko bi Soponna /
Soro pe on Soponna e nià hun
Odulugbese gun ogi órun
Odolugbese arin here here
Olori buruku o fi ori já igi odiolodi
O fi igbegbe lù igi Ijebu
O fi igbegbe lú gbegbe meje
Orogun olu gbegbe o fun oya li o
Odelesirin ni ki o wá on sila kerepa
Agbopa sùn kakaka
Oda bi odundun
Jojo bi agbo
Elewa ejela
O gbewo li ogun o da ara nu bi olé
O gbewo li ogun o kan omo aje niku
A li bilibi ilebe
O ti igi soro soro o fibu oju adiju
Koro bi eni ló o gba ehin oko mà se olé
O já ile onile bó ti re lehin
A li oju tiri tiri
O rí saka aje o dì lebe
O je owú baludi
O kó koriko lehin
O kó araman lehin
se hupa hupa li ode olode lo
Òjo pá gbodogi ró woro woro
O pà oruru si ile odikeji
O kó ara si ile ibi ati nyimusi
Ole yo li ero
O dara de eyin oju
Okunrin sembeluju
Ogbe gururu si obè olori
A mò ona oko ko n ló
A mo ona runsun rdenreden
O duro ti olobi kò rà je
Rere gbe adie ti on ti iye
O bá enia jà o rerin sún
se adibo o rin ngoro yo
Ogola okun kò ka olugege li òrùn
Olugege jeun si okurú ofun
O já gebe si orún eni li oni
O dahun agan li ohun kankan
O kun nukuwa ninu rere
Ale rese owuro rese / Ere meji be rese
Koro bi eni lo
Arieri ewo ala
Ala opa fari
Oko Ahotomi
Oko Fegbejoloro
Oko Onikunoro
Oko Adapatila
Soso li owuro o ji gini mu òrún
Rederede fe o ja kùnle ki agbo
Oko Ameri èru jeje oko Ameri
Ekùn o bi awo fini
Ogbon iyanu li ara eni iya ti n je
O wi be se be
Sakoto abi ara fini

segunda-feira, 19 de abril de 2010


Oríkì fún Ògún
Ògún pèlé o !
Ògún alákáyé,
Osìn ímolè.
Ògún alada méjì.O fi òkan sán oko.
O fi òkan ye ona.
Ojó Ògún ntòkè bò.
Aso iná ló mu bora,
Ewu ejè lówò.
Ògún edun olú irin.
Awònye òrìsà tií bura re sán wònyìnwònyìn. 
Ògún onire alagbara.
A mu wodò,
Ògún si la omi Logboogba.
Ògún lo ni aja oun ni a pa aja fun.
Onílí ikú,
Olódèdè màríwò.
Ògún olónà ola.
Ògún a gbeni ju oko riro lo,
Ògún gbemi o.
Bi o se gbe Akinoro.

Oríkì para Ògún
Ògún, eu te saúdo !
Ògún, senhor do universo,
líder dos orixás.
Ògún, dono de dois facões,
Usou um deles para preparar a horta
e o outro para abrir caminho.
No dia em que Ògún vinha da montanha
ao invés de roupa usou fogo para se cobrir.
E vestiu roupa de sangue.
Ògún, a divindade do ferro
Òrìsà poderoso, que se morde inúmeras vezes.
Ògún Onire, o poderoso.
O levamos para dentro do rio
e ele, com seu facão, partiu as águas em duas partes iguais.
Ògún é o dono dos cães e para ele sacrificamos.
Ògún, senhor da morada da morte.
o interior de sua casa é enfeitado com màrìwò.
Ògún, senhor do caminho da prosperidade.
Ògún, é mais proveitoso ao homem cultuá-lo do que sair para plantar
Ògún, apoie-me do mesmo modo que apoiou Akinoro.

Oríkì fún Ògún
Ògún laka aye
Osinmole
Olomi nile fi eje we
Olaso ni le
Fi imo bora
La ka aye
Ma je ki nri ija re
Iba Ògún
Iba re Olomi ni le fi eje we
Feje we. 
Eje ta sile. Ki ilero
Ase
Oríkì para Ògún
Ògún poderoso do mundo
O próximo a Deus
Aquele que tem água em casa, mas prefere banho com sangue
Aquele que tem roupa em casa
Mas prefere se cobrir de màrìwò
Poderoso do mundo
Eu o saúdo
Que eu não depare com sua ira
Eu saúdo Ògún
Eu o saúdo, aquele que tem água em casa, mas prefere banho de sangue
Que o sangue caia no chão para que haja paz e tranqüilidade
Axé


Oríkì fún Ògún
Ògún awo, olumaki, alase to juba
Ògún ni jo ti ma lana talí ode
Ògún onire, onile kangun dangun ode
Orún egbé iehin
Pá san ba pon ao lana to
Imo kimobora egbé lehin a nle a benge ologbe
Àse

Oríkì para Ògún
Elogiado é o espírito do aço
Espírito de mistério do aço, chefe da força, dono do poder, eu o elogio
Espírito do aço, abra os caminhos
Espírito do aço, dono da fortuna boa, dono de muitas coisas no céu, ajude em nossa viagem
Remove a obstrução de nossa estrada
Sabedoria do espírito em guerra, nos guie por nossa viagem espiritual com força
Axé

sábado, 17 de abril de 2010

Rezas de Bara

ORIKI DE ESU COM TRADUÇÃO


Oríkì fún Èsù
Èsù òta Òrìsà.
Osétùrá ni oruko bàbá mò ó.
Alágogo Ìjà ni orúko ìyá npè é,
Èsù Òdàrà, omokùnrin Ìdólófin,
O lé sónsó sí orí esè elésè
Kò je, kò jé kí eni nje gbé mì,
A kìì lówó láì mú ti Èsù kúrò,
A kìì lóyò láì mú ti Èsù kúrò,
Antún se òsì láì ní ítijú,
Èsù àpáta sómo olómo lénu,
O fi okúta dípò iyò.
Lóògemo òrun, a nla kálù,
Pàápa-wàrá, a túká mássà,
Èsù máse mí, omo elòmíràn ni o se.

Oríkì para Exú
Èsù, o inimigo dos orixás.
Osétùrá é o nome pelo qual você é chamado por seu pai.
Alágogo Ìjà é o nome pelo qual você é chamado por sua mãe.
Èsù Òdàrà, o homem forte de ìdólófin,
Èsù, que senta no pé dos outros.
Que não come e não permite a quem está comendo que engula o alimento.
Quem tem dinheiro, reserva para Èsù a sua parte,
Quem tem felicidade, reserva para a Èsù sua parte.
Èsù, que joga nos dois times sem constrangimento.
Èsù, que faz uma pessoa falar coisas que não deseja.
Èsù, que usa pedra em vez de sal.
Èsù, o indulgente filho de Deus, cuja grandeza se manifesta em toda parte.
Èsù, apressado, inesperado, que quebra em fragmentos que não
se poderá juntar novamente,
Èsù, não me manipule, manipule outra pessoa.

terça-feira, 6 de abril de 2010

O que voces pensam sobre a...

...REGULARIZAÇÃO DO NOSSO CULTO?
Seria tão bom se conseguíssemos formar um concílio. Unificar as informações. Cria única definitiva forma a ser seguida. Mas como fazer isso? Eleger uma pessoa sábia, sei lá... Uma Estela de Odé, por exemplo???... Um Air de Giyan ou outro por mérito e conhecimento através de votação de todos os iniciados no Brasil???. E a partir daí se criar um ministério. Conselheiros que ajudariam a formatar o nosso evangelho. Seguir dali em diante aquele formato. Seria muito difícil, né? É utópico, ainda! Mas seria bom para nos fortalecermos e nos unirmos mais. O que estivesse dentro do que foi pré estabelecido seria regra e portanto correto e o que estivesse fora... errado e não faria parte.
Mas seria uma luta de egos tão grande, não acham? Que talvez, com isso ao invés de conseguirmos a unidade conseguiríamos uma guerra interna, piorando mais ainda nossa situação.
Definitivamente: Não sei o que pensar sobre isso, mas fico muito feliz em poder expressar minha dúvida e meus sentimentos quanto a nossa bandeira aqui com vocês.Será que alguém já propôs isso a algum político? Alguém de influência e força moral que pudesse encabeçar essa proposta?
Sim... Ao meu isso é necessário. Caso não aconteça, nossa religião irá se perder. Falo da religião, mas há toda uma cultura de referência política, social e antropológica que se perde também e ficamos cada vez mais a mercê do dizem que somos, sem dar a devida importância a realidade dos fatos. O pouco que ainda nos resta, é o que os antigos nos passaram, o que será nada se não resgatarmos, anotarmos, discutirmos e torná-lo regra ou não. Sei da grande dificuldade de se fazer esse movimento. Muitas dores, muitos estresses, muitos jogos de interesse, mas como tudo na vida. Talvez não seja para nós desfrutarmos dessas mudanças. Quem sabe nossos netos e tataranetos, mas precisa ter um ponto de partida.
E acho mais.... Acho que esse tipo de reivindicação deva partir de pessoas comuns como nós que deseja, simplesmente, resguardar o culto e mantê-lo vivo. Sem interesses políticos ou mesmo visando "status". Queremos, somente, respeito e ordem. Bases a serem seguidas; e então, esse movimento poderá se estender.
Por onde se poderíamos começar? Acredito que se deva fazer um projeto bem redigido e muito bem elaborado. E começar a levá-lo para pessoas que possam comprar a idéia e conduzi-la para frente junto conosco.
Estou "viajando"? Se estou me aterrissem!!! Pois estou bastante empolgado com essa possibilidade!!!
Grande abraço, meus irmãos.
Fabio Seabra.

Oferenda a Osun nos EUA